segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Turismo de Educação no Brasil

Belta e Embratur divulgam Brasil para estudantes estrangeiros



Brasil
Sex, 24 de setembro de 2010 17:58


No dia 29 de setembro, próxima quarta-feira, durante o workshop do ICEF (International Consultants for Education and Fairs) em São Paulo, a Belta (Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais) e a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) irão assinar um Acordo de Cooperação com validade até final do ano que vem, para divulgar o Brasil como destino de educação internacional para estrangeiros.
Assinarão o acordo a presidente da Belta, Maura Leão, e o diretor de Produtos e Destinos da Embratur, Marcelo Pedroso. O acordo entre Belta e Embratur é fundamental para dar sustentação  às iniciativas do Study in Brazil, um programa do Bureau Brasileiro de Intercâmbio, criado para promover a educação brasileira no exterior, sob gestão da Belta.

O acordo será assinado às 18h15, no Grand Hyatt Hotel, logo após o treinamento que será realizado pelo Study in Brazil, durante o workshop do ICEF. O treinamento do Study in Brazil acontecerá das 14h30 às 17h, no dia 29 de setembro, e abordará os seguintes temas: "O que é o Study in Brazil?"; "Infraestrutura e Requisitos Necessários para a Instituição de Ensino Brasileira receber Estudantes Internacionais"; "Um caso de sucesso: Nova Zelândia"; "Interesse dos Estudantes da Colômbia pelo Brasil"; "Belta e o papel do agente de intercâmbio no mercado de educação internacional"; "Como ICEF pode ajudá-lo".



Do site: http://www.jornaldeturismo.com.br/noticias/brasil/35608-belta-e-embratur-divulgam-brasil-para-estudantes-estrangeiros.html



Achei interessante essa iniciativa da Embratur juntamente com a Belta de promover esse tipo de turismo no Brasil, o qual acredito que quase não é divulgado, mas ao mesmo tempo podendo ser de grande importância para a visibilidade do país no cenário internacional, mostrando principalmente para aqueles países mais desenvolvidos que o nosso turismo não vive apenas das praias, das mulheres bonitas e do carnaval mas também do incentivo cultural encontrado nas diversas fontes de pesquisa aqui existente. Tendo em vista esse programa, gostaria de saber da opinião de todos sobre tal iniciativa e se realmente temos alguma condição de tornar mais viável o turismo educacional no nosso país.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Vá antes que acabe

Conheça os destinos que podem desaparecer do mapa

Ana Paula Moreira - Portal Uai

Com tantas mudanças ocorrendo em nosso planeta, viajar para alguns lugares do mundo pode estar com os seus dias contados, pois as mudanças climáticas podem alterar ou até mesmo eliminar cenários incríveis. Por esse motivo, que tal arrumar as malas e começar a conhecer já os destinos que podem deixar de existir ainda nesse século, como Veneza e Machu Picchu.Veneza é uma cidade italiana da região do Vêneto, província de Veneza no nordeste de Itália. É classificada como Património da Humanidade pela UNESCO. Dos muitos monumentos e locais turísticos existentes, destacam-se a imponente Basílica de São Marcos, na adjacente Praça de São Marcos, a famosa Ponte de Rialto sobre o Grande Canal e numerosas igrejas e museus. Veneza é mundialmente famosa pelos seus canais. A cidade foi construída sobre um arquipélago de 118 ilhas formadas por cerca de 150 canais numa lagoa rasa. As ilhas em que a cidade é construída são ligadas por cerca de 400 pontes. No velho centro, os canais servem a função de estradas, e de qualquer forma de transporte sobre a água ou a pé.



Mas, a cidade está afundando, e o nível do mar, por vários motivos, entre eles o aquecimento global, subindo. Veneza afunda 0,4 milímetro por ano. Mas o grande problema é que o nível do mar Adriático subiu 1,4 milímetro por ano no último século. Há relatos que calculam em 13 centímetros o tanto que a cidade já afundou desde 1900. A tradicional praça São Marcos já inundou centenas de vezes. A água penetra nas casas pelas tubulações de esgoto e corrói paredes que não foram preparadas para ficar molhadas.



Machu Picchu significa "velha montanha", e é também conhecida como a "cidade perdida dos Incas". É uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2.400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. Foi construída no século XV. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca. Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas. Pela obra humana e pela localização geográfica, Machu Picchu é considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO.

Mas, segundo a revista científica "New Scientist", as ruínas incas de Machu Pichu no Peru, poderão ser destruídas a qualquer momento por deslizamentos de terra. De acordo com geólogos japoneses que tem monitorado o local, o declive na parte posterior do sítio arqueológico está recuando cerca de 1 cm por mês. Os japoneses dizem acreditar que o deslocamento de terra e rochas poderia destruir Machu Pichu totalmente. Os pesquisadores calculam que poderá haver uma movimentação de terra de até 100 m de profundidade estão procurando um meio de preservar as ruínas, que atraem cerca de mil turistas por dia. Algumas edificações já foram danificadas por desabamentos. A pesquisa verificou que pequenos deslizamentos e distorções no solo já causaram danos às antigas estruturas incas.

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domingo, 12 de setembro de 2010

Pernambuco terá Código de Ética para coibir exploração sexual no Turismo.

Pernambuco terá Código de Ética para coibir exploração sexual no Turismo Imagem: Ed Wanderley/DA/D.A Press
Imagem: Ed Wanderley/DA/D.A Press


Será lançado, em novembro deste ano, o Código de Conduta Ética no Turismo, que deverá nortear os profissionais do turismo e hotelaria atuantes em todo o Estado em como valorizar o mercado local combatendo problemas como a exploração sexual de crianças e adolescentes. O documento será firmado após o término dos seminários que debatem o tema nas 11 principais rotas de turismo pernambucanas. O 9º destino pernambucano da iniciativa, liderada pela Organização Não Governamental Childhood Brasil foi o Recife, que recebeu no Aeroporto Internacional dos Guararapes, nesta terça-feira (03), profissionais que lidam direta ou indiretamente com o turismo na capital.
Segundo a assistente técnica de ações de enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes da Secretaria de Turismo de Pernambuco, Maria Juliani Loureiro, o conteúdo do documento está sendo discutido com empresários, turismólogos e representantes de agências de turismo para que haja uma adesão generalizada dos personagens do mercado do turismo no Estado. “Esse código já existe no âmbito internacional e é reconhecido pela Organização Mundial do Turismo (OMT) como forma de garantir que todos os envolvidos no setor sejam defensores, entre outros valores, dos direitos de crianças e adolescentes”, avalia.
De acordo com a coordenadora da Childhood Brasil, Gorete Vasconcelos, das 241 rotas que envolvem a exploração sexual e tráfico de pessoas para a prostituição no Brasil, 43 estão no Recife, principal conexão com o ‘mercado internacional’ do gênero. “Esta é a realidade de um turismo predatório, que temos que evitar. Isso não traz riquezas para o local e tira o atrativo da cidade, a exemplo de Taiwan, que hoje tem a imagem manchada. É preciso fiscalizar para promover um mercado mais inclusivo, onde todos, legalmente, sejam beneficiados”, explica.
Para acompanhar de perto a realidade da exploração sexual como um mercado atrelado ao turismo, a professora americana da Universidade de Illinois, Marcella Raffaelli, participou da reunião junto a cinco alunas. “A ideia é avaliar os desafios e estrategias das famílias brasileiras e apresentá-los aos americanos. O combate à exploração sexual é um dos pontos que estudamos e o Recife nos atrai por conta da disposição em encarar problema de frente”, avalia.
De acordo com o delegado do turista, Darley Timóteo, o desafio é conscientizar todos os envolvidos no setor como forma de coibir a exploração sexual, em especial de crianças e adolescentes. Um dos meios encontrados é impedir a entrada de garotas e garotos de programas em hoteis, onde, em geral, ficam hospedados os turistas de negócios, principais interessados na prática. Outro, é a utilização de ações policiais para intimidar os exploradores. “Somente este ano, em três ações, apreendemos mais de 30 adolescentes na Avenida Conselheiro Aguiar. O que nos surpreende é que a grande maioria deles eram do sexo masculino e menores de 18 anos, cujo aliciador não foi identificado”, afirma.
Para o delegado, o principal desafio encontrado para punir estes casos é que a prostituição, em si, não é um crime, mas uma postura comportamental, com exceção dos casos que envolvem menores. “Neste caso, não apenas o ‘rufião’ (explorador) paga as consequências, mas também os clientes, que podem ser indicados por corrupção de menores ou estupro presumido”, explica.
Por Ed Wanderley, da redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

Essa é uma ótima notícia e o nosso estado só tem a ganhar com a implantação desse Código de conduta Ética no Turismo. Infelizmente, na nossa atual realidade, muitas pessoas se utilizam da atividade turística para cometer atos ilícitos e prejudiciais não só para a nossa imagem enquanto destino, como também, para o futuro da sociedade (nesse caso, nossas crianças). Nada mais certo e justo do que a união e conscientização dos profissionais do turismo no combate contra essa triste e vergonhosa prática da exploração sexual das crianças e jovens pernambucanos. O estado está de parabéns por essa iniciativa, contudo, é interessante enfatizar que esse Código deve ser adotado e posto em prática por todos os profissionais da área, se todos não vestirem essa camisa, de nada irá adiantar termos o Código se ele não for posto em prática.